O percurso começa praticamente por acompanhar o antigo caminho que antes constituía o traçado original da ferrovia que ligava Rio Maior ao Vale de Santarém.

Agora desprovida de carris, pois foi desactivada em 1969, a então ferrovia trazia o carvão das minas de lignite de Rio Maior até ao Vale de Santarém, e daqui fazia a ligação à linha do Norte.

Pouco depois do Casal da Castanha abandonamos este antigo caminho, não que o percurso original da ferrovia terminasse aqui, mas porque por circunstâncias várias, não é possível por ele continuar.

Entrámos então na movimentada estrada N114, por onde seguimos até Rio Maior.

Abandonamos Rio Maior e deixamos o asfalto junto a Freiria, enveredando pela várzea do tufo, rolando por caminhos que rodeavam os cabeços, tentando com esta gincana, evitar as ascensões que os mesmos oferecem. Cruzeremos várias ribeiras e regatos e o Rio Maior (ainda tão límpido nesta sua quase nascença que começa ali tão perto na Serra dos Candeeiros).

Chegados a Casal do Brejo, iniciaremos a primeira ascensão digna desse nome.Entre o casal do Rei, o alto do Outeiro, Malasia o trajecto continuará no seu carrossel rolante por largos estradões em macadame onde a seguir às descidas se apresenta invariavelmente uma subida, mas com o embalo da anterior descensão a dificuldade será menorizada,.

A partir daqui acabam-se os caminhos sem piso alcatroado, e depois do  Formigal, faremos  a dolorosa e movimentada subida do Imaginário, onde já poderemos "imaginar" as Caldas da Rainha

Das Caldas até Óbidos, vamos vaguear pelo antigo "pinhal da Rainha", agora mais "eucaliptal da República" e já quase em Óbidos passaremos ainda pela altaneira Capela de Sto Antão.